A Psicóloga é presa com DMT

A Psicóloga Lizandra Kolman Marin é presa em Canoas no RS com uma nova droga, o DMT  - Jornal da Band

Matéria exibida as 19h34 do dia 21-Dez-2010 no Jornal da Band, da Emissora de TV Bandeirantes do Brasil. - entre no youtube e veja mais informações.

Acre regulamenta extração, coleta e transporte do daime

Resolução do governo estadual estabelece regras para extração, coleta e transporte de cipó e folha usados na ayahuasca. Publicada no DOE nº 10445, de 22.12.2010.

                                       

As organizações religiosas do Acre que utilizam em seus rituais a Ayahuasca, também conhecida como Daime, Santo Daime, Vegetal ou Hoasca, terão que se adequar à resolução publicada nesta quarta-feira (22) pelo governo do Acre regulamentando autorização para extração, coleta e transporte do cipó (Banisteriopsis spp.) e da folha do arbusto (Psychotria viridis), usados em cozimento no preparo da bebida. Leia mais no Blog do Altino

O meu Talismã

Eu tenho uma Talismã em minha vida,

Que é forte contra o mal e contra a dor.

No corpo ou mesmo n'alma, uma ferida,

É nada ante a sua força e seu valor.

Contra ele não existe engenho ou arte,

E mesmo se negado pelo incréu,

Pode ser visto em toda a parte,

Quer seja aqui na terra, quer no céu.

Mais leve do que a pluma, mas tão forte,

Que não o leva o vento nem a morte,

Nem a maior desgraça o abala, enfim.

Esse tesouro que o meu ser proclama,

É como a chispa no interior da chama,

Meu Talismã... é Deus dentro de mim.

René Ventura Sales

Das nascentes... Alumiar.

Durante a semana passada tivemos as comemorações do dia de Nossa Senhora da Conceição, a Rainha da Floresta, primeira padroeira e protetora de Rio Branco. Por isso tivemos festas em todos os centros daimistas do Acre. Nesta semana, no dia 15 de dezembro comemora-se mais um aniversário de Mestre Irineu. Vai ter mais festa.

Seção Memórias (Crônicas) de agora

Quando Raimundo Irineu Serra criou a doutrina do Daime imprimiu na sociedade acreana uma marca, um novo traço, cultural. Marca que sintetizou contribuições indígenas, amazônicas, afro-brasileiras, européias, ocidentais, orientais, numa só corrente de pensamento.

Leia mais aqui na coluna Miolo de Pote do Jornal Página 20

Contando sua história

Comunidades ayhuasqueiras realizam evento nesta sexta-feira para finalizar curso de História Oral e lançar álbum.

Capacitar comunidades, valorizar a história oral e documental, respeitar suas origens. Esses são os princípios que levaram as comunidades Ayhuaqueiras a promoverem nesta sexta-feira, 03, no Teatro Helio Melo a partir das 19h o encerramento do Curso em História Oral, realizado através do projeto Agente Cultural das Comunidades Ayhuasqueiras, e o lançamento do Álbum No Caminho do Mestre Daniel, produzido pelo Centro Espirita e Culto de Oração Cada de Jesus – Fonte de Luz.

Leia a matéria do página20, aqui

Convite

Acontecerá no próximo dia 03, sexta-feira, no Theatro Hélio Melo, o lançamento do Álbum "No Caminho de Mestre Daniel", pelo Centro Espírita e Culto de Oração - Casa de Jesus - Fonte de Luz e o encerramento do Curso com foco em história oral "Agente Cultural das Comunidades Ayahuasqueiras", executado pelo Centro Espírita Obras de Caridade Príncipe Espadarte.

O evento está sendo organizado pela Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil, a Câmara Temática de Culturas Ayahuasqueiras e o Centro Espírita e Culto de Oração - Casa de Jesus - Fonte de Luz.

Compareçam, prestigiem!

 

Beber na Fonte

Importante Tese de Doutorado em antropologia sobre a UDV, defendida por Rosa Virgínia A. de A. Melo, na UNB - "BEBER NA FONTE” - adesão e transformação na União do Vegetal.

A tese é resultado de uma pesquisa na qual a autora lançou mão do método de observação participante durante dois anos e meio de etnografia com ênfase em um núcleo da UDV no DF. O objetivo do estudo é discutir a construção simbólica que transforma a beberagem em sacramento percebido como instrumento de “evolução espiritual”.

Nesse sentido, a construção simbólica nativa do efeito do “vegetal”, a “força estranha” ou “burracheira” é a pedra angular da tese. Descrição e análise do mito e do rito são fundamentais para o entendimento da agência do vegetal na UDV.

Esse material, ao lado de dados depurados nas entrevistas, fornecem subsídios da leitura do significado atribuído ao efeito do chá em seus vários eixos de sustentação, desde sua dimensão extasiante aos sentidos morais instituídos pelos valores individualistas e holistas que caracterizam a adesão e a hierarquia interna que a organiza.

Por um lado a burracheira é identificada como instrumento de construção de um sujeito em busca do “auto conhecimento”, por outro é fonte de contato com “a dimensão do Mestre”. A semântica da burracheira movimenta uma passagem rica à articulação de percepções a respeito dos contornos da tradição e da modernidade no campo religioso brasileiro contemporâneo.

Link fornecido por Bia Labate, leia aqui.

Chora Violão, instrumental

Salmo "Chora Violão", instrumental, dedilhado por Gabriel Neto

Mais uma vitória - Gol cede!

Recentemente, a Companhia Aérea Gol colocou em seu site a informação de que o transporte do Vegetal ou Santo Daime, como bagagem de mão ou carga, estava proibido. E o fez alegando a portaria da ANAC que regulamenta o assunto. Entretanto, a ANAC não havia feito nenhum posicionamento sobre esta questão.

Tínhamos dois caminhos para fazer prevalecer nossos direitos: o jurídico ou a via institucional, alicerçada no diálogo entre a UDV e a Companhia.

O caso passou a merecer a prioridade da Diretoria Geral do Centro e, com a competência e dedicação habitual dos integrantes do Departamento Jurídico, foi providenciada uma ampla defesa de nossos direitos, baseada nos princípios legais que regem o tema.

Contine lendo no Blog da UDV

Inauguração da sede da filial de Niteroi

Veja abaixo, imagens da linda festa de inauguração da sede da Barquinha da Madrinha Chica, filial de Niterói (RJ), ocorrida no último dia 12 - dia de Nossa Senhora Aparecida - que contou com as presenças da Irmã de Caridade, Madrinha Chica, vários irmãos de Rio Branco, lideranças ayahuasqueiras, convidados e simpatizantes.

A comemoração pelo dia consagrado a Nossa Senhora Aparecida se deu durante o dia, simultânea a celebração de inauguração das modernas e bonitas instalações daquela sede, com a realização da festa (bailado) à noite.

Barquinha filial de Niteroi - Inauguração da sede

O Centro Espírita Obras de Caridade Príncipe Espadarte, também conhecido como Barquinha da Madrinha Chica, inaugura no próximo dia 12 de outubro a sede da filial de Niteroi (RJ), data em que se comemora o dia consagrado à Nossa Senhora Aparecida.

O evento, importante marco para a irmandade daquela filial, contará com a presença da Irmã de Caridade, Madrinha Chica, além de outros irmãos da sede e convidados.

Antônio Geraldo e o Barquinho Santa Cruz

Matéria reeditada devido a incorreção na postagem de 14.06.2010.

Antônio Geraldo. Esse homem eu conheci, fez sua passagem sete anos atrás. Ele mesmo já tinha ido aos cinqüenta e dois anos quando, maduro, decidiu morrer para si e viver por seus irmãos. Quantos mares com ele naveguei e quantos mares ainda espero navegar. É emocionante relembrar o maior homem que conheci. Antônio Geraldo da Silva. Meu mestre, meu amigo, meu irmão, meu eterno comandante.

A minha primeira experiência com o Daime foi em 1987, em Ouro Preto, quando amigos que estiveram no Acre trouxeram um pouco do daime da Barquinha. Lua cheia, agosto, dia dos Pais. Foi feito um trabalho no qual cantamos o hinário do Mestre Irineu. O grupo gostou muito, foi uma experiência profunda, de reflexão e limpeza. Então, poucos meses depois, Sandra, filha do seu Antônio Geraldo, chegou em Ouro Preto.

Fizemos uma série de três trabalhos, oportunidade em que ela apresentou uma gravação cantada pelo seu pai dos salmos. Nesse momento, rompeu uma represa de sentimentos dentro de mim, que desaguou em um mar enorme, quando eu ouvi uma voz, que no primeiro momento eu não identifiquei, o canto se transformava em miração e realidade. Foi um grande impacto e posso dizer que custei a compreender, em termos mitológicos, o que tinha acontecido. Continue lendo...

Caminhada contra intolerância religiosa reúne milhares no Rio

Católicos, muçulmanos, umbandistas e judeus defendem a liberdade religiosa.

Atriz Zezé Motta diz que já sofreu preconceito na infância.



Caminhada religiosa reúne pessoas de várias religiões na 
Praia de Copacabana  (Foto: Carolina Lauriano)



Católicos, judeus, muçulmanos, umbandistas, índios, ciganos, candomblecistas e evangélicos se reuniram, entre fiéis de outras religiões, neste domingo (19), na orla de Copacabana, para a III Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa. O objetivo é combater a intolerância religiosa.

Milhares de pessoas se concentraram desde as 11h no Posto 6 e marcharam, por volta das 14h, em direção ao Leme, na Zona Sul do Rio.

O babalaô Ivanir dos Santos, que no Brasil representa a religião do candomblé, é o principal idealizador da caminhada. Segundo ele, uma das vontades do movimento é por em prática o Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, que foi entregue à Presidência da República em 2008. Leia mais em G1 RJ.

UDV 50 anos: Origem do nome

A União do Vegetal (CEBUDV) foi instituída por José Gabriel da Costa, o Mestre Gabriel, em 22 de julho de 1961, na floresta amazônica, nas fronteiras do Brasil com a Bolívia.

Em Porto Velho, no ano de 1968, a União do Vegetal foi registrada inicialmente como “Associação Beneficente União do Vegetal”, tendo um registro posterior, de junho de 1971, com seu nome completo atual: Centro Espírita Beneficente União do Vegetal. Desde então, a UDV utiliza oficialmente esta denominação. Portanto, com base nesse histórico, esta instituição detém o legítimo direito de ser chamada de “União do Vegetal”. O uso desse nome por grupos ou sociedades não vinculadas à estrutura deste Centro, simplesmente desconsideram ou ainda desconhecem esta origem histórica.

Clique aqui para conhecer mais desse e de outros importantes momentos dos 50 anos da União do Vegetal. Fonte: Blog da UDV.

I Have a Dream - ABBA

Mercedes Sosa

Empresa Gol proíbe transporte do Santo Daime

Há tempo a empresa Gol Linhas Aéreas não transportava o Chá do Santo Daime, produzido em larga escala em Rio Branco e exportado para o centro sul do Brasil, conforme denuncias feitas por este saite. A empresa resolveu regulamentar essa medida, criando um intem inexistente na portaria da ANAC que trata sobre bagagens. Leiam mais em AC 24 horas.

GOL contra

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes discrimina o Santo Daime ao proibir o transporte da bebida sacramental em seus vôos.

A companhia encluiu em seu site em "objetos proibidos"o item "q": Chá Santo Daime(Ayahuasca) pronto, proibido na bagagem de mão, despachada ou cargas, como sendo uma proibição da Anac - Portaria nº 676GC-5, de 13 de novembro de 2000, quando na verdade tal proibição não consta na lista naquela portaria.

Vale lembrar que a proibição (discriminação) é antiga no Acre. Agora, de forma explícita.

Uma neném de 100 anos de vida

Faz 100 anos que Maria Benício Fontenele, mais conhecida como dona Neném, nasceu na colocação Santa Fé de um seringal na divisa de Xapuri (AC) com a Bolívia.

Aos 15 anos de idade, casou pela primeira vez com Antonio Nogueira. Posteriormente, casou com José Benício Fontenele, com quem constituiu como principal patrimônio o seringal Espalhado, em Rio Branco, que abrangia mais ou menos a área do que atualmente é o bairro Irineu Serra.

 

Leia a matéria completa no Blog do Altino

Barquinha, filial de Niteroi - entrevista Carlos Renato

Em recente visita a cidade de Rio Branco, o Blog Barquinha Madrinha Chica entrevistou o irmão Carlos Renato Oliveira de Menezes, um dos atuais responsáveis pela direção dos trabalhos da Barquinha filial de Niterói.

Carlos Renato, ou Cacá, como é mais conhecido, foi um dos principais companheiros da Madrinha Chica na fundação do Centro Espírita Obras de Caridade Príncipe Espadarte, nos idos de 1991, período no qual esta se ausenta dos trabalhos da Igreja onde trabalhou durante 34 anos, então dirigido pelo Padrinho Manuel Araújo, para fundar o seu próprio trabalho.

Cacá foi um dos fundadores responsável pelo processo de criação do Centro. Sendo seu primeiro secretário, redigiu a ata de fundação e participou ativamente da elaboração do primeiro Estatuto e pelo conseqüente registro cartorário, foi o responsável.

Como um dos principais personagens na história de criação do Centro fundado pela Irmã de Caridade, sendo o primeiro e provavelmente um dos aparelhos das Obras de Caridade mais preparado, pôde vivenciar dentro experiências que em muito contribuíram para o fortalecimento da irmandade que então se configurava. Em início de 1999, se mudou para cidade do Rio de Janeiro para dar continuidade aos seus estudos, após se casar com a irmã Cléia do Nascimento Ferreira, neta da Madrinha Chica. Hoje, encontra-se cursando o curso de medicina em fase de conclusão.

Juntamente à irmã Cléia, foi o idealizador e fundador dos trabalhos da Barquinha da Madrinha Chica na cidade do Rio de Janeiro, não obstante a toda sorte de dificuldades encontradas, às vezes até carregando a barquinha nos braços “para ali e para acolá”, uma vez que não tinham ainda local para se reunirem e realizar os trabalhos.

Fruto da apresentação ao casal Ivan e Andréia, proprietários de uma área na cidade de Niterói, e da conseqüente ajuda e incentivo desses irmãos, os trabalhos daquele ponto de luz foram iniciados de fato e vieram então a configurar o que viria a ser a futura filial da Barquinha em terras cariocas. O dia 1º de setembro de 2002, data de abertura da Romaria do Senhor São Francisco das Chagas, marca o início dos trabalhos na cidade de Niterói, Rj

A Barquinha de Niterói teve seu momento de maior expressão por ocasião da Fundação da Filial, quando da visita da Madrinha Chica àquela cidade, oportunidade esta em que, no dia 12 de outubro de 2003, dia de Nossa Senhora Aparecida, foram oficializados os trabalhos, com a autorização para o uso da farda aos irmãos oficiais.

Em 05 de abril de 2008, como forma de reconhecimento e valorização, assim como pelos méritos alcançados com os frutos daquela sementinha plantada pelo nosso irmão Carlos Renato, junto a Cléia e demais irmãos, outro momento significativo marca a trajetória dessa linda irmandade, a criação da filial, de direito, com registro cartorário e a nomeação da dirigente/representante, tornando-se uma entidade legalmente constituída perante a sociedade carioca e os poderes constituídos.

Desde o início de 2006, os nossos irmãos marinheiros de Frei Daniel e da Barquinha da Madrinha Chica em Niterói, estão empenhados na construção de sua igrejinha, materializando assim aquele sonho “sonhado” em 2001, já em fase adiantada de conclusão das obras.

Blog Madrinha Chica: Cacá, como tem sido conduzir os trabalhos da Barquinha numa cidade como Rio de Janeiro?

Cacá: É com grande alegria e satisfação que conduzimos os trabalhos aqui no Rio de Janeiro. Primeiro por poder trazer para perto de nós o compromisso deixado por nosso Fundador, representando a igreja da Madrinha Francisca e da mesma forma poder propagar aos irmãos do Rio de Janeiro, estes lindos ensinamentos que a Doutrina de Frei Daniel nos provém.

Blog: Quais os desafios em conduzir trabalhos de uma doutrina genuinamente amazônica, de perfil não expansionista, como a Barquinha, em terras cariocas?

Cacá: Por se tratar de uma cidade grande como Rio de Janeiro, os desafios são grandes. Conciliar a rotina dos trabalhos espirituais com os estudos e trabalho material, não é muito fácil, porém é extremamente gratificante. Com todo esforço, sempre vale muito a pena cumprir com esse compromisso.

Blog: Em se tratando da Barquinha da Madrinha Chica, conhecido como um dos Centros com maior intensidade na realização de cultos, quais os trabalhos realizados pela filial, considerando o calendário adotado pela sede?

Cacá: Realizamos os trabalhos de instruções às quartas feiras, obras de caridade em dia de sábado e rosários aos domingos. Os dias de prestamento de contas, ou comemorações, independente do dia da semana, são realizado também. Só não realizamos as romarias todos os dias como de costume.

Blog: A filial conta com quantos irmãos cadastrados? E fardados?

Cacá: 50 irmãos cadastrados e 25 fardados

Blog: Como tem conseguido conciliar a vida pessoal, estudos e trabalhos espirituais, considerando o elevado número de trabalhos da Barquinha, a vida agitada de uma cidade grande, distâncias...?

Cacá: Como disse anteriormente não é fácil, mais vamos realizando com muito alegria.

Blog: E a construção da igrejinha, como anda as obras? Qual a previsão de conclusão?

Cacá: A Obra se encontra em fase de término, a inauguração acontecerá dia 12 de outubro de 2010.

Blog: Que tipo de programação está sendo planejada para a inauguração?

Cacá: Estamos nos preparando para uma linda comemoração em nossa Igreja, contando com a presença da Irmã de Caridade, alguns irmãos que virão de Rio Branco, algumas lideranças de centros aqui da cidade do Rio de Janeiro, e suas respectivas irmandades.

Blog: Como tem sido a condução dos trabalhos, entre você e a Cléia?

Cacá: Não poderia ser melhor. A sintonia é perfeita, extremamente enriquecedora. Na verdade, devemos a ela grande parte de tudo que tem acontecido de crescimento por aqui. Partiu dela a idéia da construção da igreja, já que o espaço que nós realizamos não comporta a quantidade de irmãos que chegam de forma adequada.

Blog: E a Irmã de Caridade: o que ela representa para a filial, em que tem contribuído?

Cacá: A Madrinha é nosso maior exemplo, um grande orgulho e grande satisfação sentimos em tê-la como nossa dirigente maior. Representar sua igreja aqui no Rio de Janeiro é de uma grandiosidade indescritível. Nos momentos difíceis, sempre se faz presente através de suas instruções, tanto a mim, quanto à Cléia; seja nos incentivando, orientando, nos ensinando. É uma grande satisfação poder fazer parte do legado de madrinha Francisca Gabriel junto a todos meus queridos irmãos.

Tombamento da Ayahuasca

Indígenas reivindicam participação no projeto que está no Iphan.

Os indígenas dos povos Pano, situados no estado do Acre, reivindicaram, nesta sexta-feira (27 de agosto), durante audiência com o secretário executivo do Ministério da Cultura, Alfredo Manevy, a participação no processo de tombamento da Ayahuasca como bem imaterial. O projeto está em análise no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC).

“Vamos reconhecer o uso religioso da Ayahuasca, mas relacionado com a sua dimensão cultural. E a participação das lideranças indígenas nesta discussão é fundamental, tendo em vista que eles são os protagonistas de sua utilização, e foram eles que permitiram a difusão do seu uso para fins religiosos”, justificou Manevy. O secretário executivo determinou que as Secretarias da Identidade e da Diversidade Cultural (SID) e de Políticas Culturais (SPC) acompanhem o andamento do processo de tombamento no Iphan/MinC.

Fonte: site do Ministério da Cultura

O Cerco de Jericó

Teve início nesta semana que passou, 23 de agosto, o compromisso do “Cerco de Jericó”, adotado pela Irmã de Caridade, cerca de cinco anos atrás. Trata-se de uma devoção praticada pela Igreja Católica que, segundo consta, teve início na Polônia.

Na nossa Igreja, o Cerco de Jericó é realizado de duas a três vezes ao ano. Consiste na reza que também chamamos de "o grande rosário". Durante os sete dias da semana, sete semanas seguidas, cada dia da semana, sete irmãs (aos) reza um rosário em um determinado dia (de segunda a sábado) e aos domingos todos rezam juntos.

Ao término de cada semana, tem-se se rezado 49 rosários e ao final de todo compromisso 350, uma vez que no domingo da última semana, todos rezam juntos sete rosários em um só dia.

Esta devoção é realizada em benefício da irmandade como um todo, dos inocentes e idosos, dos doentes, das almas penitentes, de todos os povos e nações, e confere ao participante luz, força, firmeza e fortaleza diante aos embaraços comuns aqueles que se dedicam à espiritualidade. Como costuma dizer a Irmã de Caridade: "O mundo está precisando muito de nossas orações".

Conheça mais um pouco desta devoção, clique aqui.

Cânticos do Mar Sagrado - Uma noite na Barquinha da Madrinha Chica

Leia abaixo, uma linda e pertinente homenagem, de autoria do nosso irmão amigo Juarez Duarte Bomfim, pela passagem de 10 anos para vida espiritual do neto da Irmã de Caridade, Andrinho, comemorado no dia 20 de agosto 2010.

Publicado em 23/8/2010 12:57:31
Fonte: Blog do Juarez Duarte Bomfim

Rio Branco, Acre, noite de 20 de agosto de 2010. No intenso calendário da Barquinha da Madrinha Chica Gabriel — o Centro Espírita e Obras de Caridade Príncipe Espadarte — vai começar mais uma celebração litúrgica. É cantado o Culto Santo e os demais hinos de abertura, abre-se as cortinas do templo, são feitas as rogativas de pedido de guarnição para os irmãos iniciarem a viagem no Barquinho Santa Cruz, navegando na Santa Luz do Daime, rumo aos Santos Pés de Jesus, tendo por companheira a Rainha Santa Fé.

Esta é uma celebração especial, só realizada nesta igrejinha de Daime da Vila Ivonete. Faz dez anos que o menino Andrinho passou deste mundo à eternidade, ao morrer afogado nas águas revoltas do Rio Madeira, em Rondônia. À época, grande comoção provocou naquela comunidade: na sua avó, Madrinha Chica, na sua mãe e demais irmãos.

A Irmã de Caridade Francisca Campos do Nascimento, Madrinha Chica Gabriel, tem uma grande prole: dez filhos e inúmeros netos. A exatos dez anos saíram a passear no Balneário de Fortaleza do Abunã, Rio Madeira, no Estado de Rondônia, O que seria um divertido fim de semana na praia do rio se transformou em tragédia. O seu netinho de nove anos de idade some sob as águas do caudaloso rio Madeira.

Desespero e dor se apossaram dos seus familiares e amigos, com o trágico desaparecimento do menino. Algum consolo aquela família dilacerada obteve quando, após exaustivas buscas, encontrou-se o corpo do pequeno, para velar.

Pela sagrada noite de hoje, ao se completar dez anos daqueles tristes acontecimentos, se homenageia o menino morto e todos os desencarnados oficiais da casa. Este é o momento de afirmação do caráter espírita da Doutrina fundada pelo Mestre Daniel Pereira de Mattos, o Frei Daniel, e das suas peculiares comunicações com o mundo dos espíritos, no revigoramento da fé e da esperança.

Na Doutrina de Mestre Daniel não existe uma fronteira rígida entre o mundo dos vivos e dos mortos, basta notar a arquitetura dos centros de sua linhagem.

No Centro Espírita Luz, Amor e Caridade, presidido por Juarez Xavier, num bonito complexo religioso no bairro do Amapá, margens do Rio Acre, logo à entrada e no centro de tudo, o que seria uma praça, de fato é um cemitério, a se destacar o grande túmulo da idealizadora do lugar: dona Maria Baiana, esposa do seu Juarez.

No Centro Espírita Daniel Pereira de Mattos, presidida pelo amigo irmão Antonio Geraldo da Silva Filho, logo à esquerda do portão de entrada encontra-se o Mausoléu do Mestre Conselheiro Antonio Geraldo, com suas doze colunas estilo romano e uma barquinha à guisa de túmulo.

O Velho Pastor Frei Manuel — Manuel Hipólito de Araujo — presidente do Centro Espírita e Culto de Oração “Casa de Jesus — Fonte de Luz” até o seu desencarne em 17 de agosto de 2000, gostava de indicar aos visitantes o lugar escolhido para o seu túmulo, dentro da Igreja, à esquerda do altar.

Quando da reforma e ampliação do templo em 1997, que a Capelinha de São Francisco se transformou numa verdadeira “Catedral do Daime”, para o local indicado foram colocados os restos mortais dos santos missionários da Missão. Sendo os pioneiros o irmão amigo Frei José Joaquim, Pastor das Almas, e o Fundador Frei Daniel.

Na Barquinha da Madrinha Chica não existe mausoléu, o patriarca padrinho Chico e a Madrinha continuam encarnados, graças a Deus. Mas pela sagrada noite de hoje se comemora os irmãos oficias da Casa, que já fizeram a passagem para o mundo espiritual, e de lá nos mandam lembranças.

É aqui que surge a originalidade e singularidade desta casa espírita. As mensagens que são enviadas do outro lado da vida vêm na forma de bonitos salmos, em sua maioria valsas, lindas valsas.

Nestas singelas e tocantes canções, os irmãos desencarnados que estão lá do outro lado reafirmam a sua fé em Deus e na Sempre Virgem Maria, na Santa Doutrina trazida ao mundo por Mestre Daniel, homenageiam a Irmã de Caridade, presidente do lugar, e nos transmitem mensagens de paz, amor e esperança na vida eterna.

O Culto Santo é simples, todo estruturado na forma de orações e cânticos, com um puxador dos salmos e o coral de irmãos presentes no salão respondendo uníssono, cantando o refrão.

È uma festa das crianças e para as crianças, e estas fazem uma apresentação musical trajadas com a indumentária simbolizando os santos missionários dos reinos encantados dos planos celestiais.

O primeiro salmo entoado foi enviado pelo irmãozinho Andrinho, falecido antes de completar 10 anos de idade. Além dos louvores a Deus Jesus e à Virgem Santíssima, nos lindos e poéticos versos ele consola sua vovozinha e sua mãezinha pedindo perdão pela dor provocada com a sua perda em matéria. Momento sublime e tocante.

Quando cânticos de louvor se elevam das vozes dos homens aos céus, Deus, Ele mesmo, desce para conceder a sua graça. Quando cânticos de louvor descem do céu à Terra, Deus, Ele mesmo, nos abençoa com a sua Santa Presença.

Inúmeros salmos se sucedem, onde cada espírito na eternidade envia as suas comunicações na forma de louvores, instruções morais e, às vezes, mensagens específicas para seus entes queridos que aqui ficaram, como, por exemplo, um oficial desencarnado muito jovem que pede à sua mãe em matéria perdoar o seu querido pai.

Os dois últimos salmos cantados são emblemáticos, e foram mandados por importantes líderes da Doutrina: o Mestre Conselheiro Antonio Geraldo envia notícias lá do Palácio de Cristal onde se encontra ao lado do Fundador, de seu mentor espiritual, o Bispo Policarpo, e demais santos missionários. É renovada a esperança de luz e salvação.

O salmo seguinte, antes dos cânticos de encerramento do Culto Santo, é atribuído ao Velho Pastor e reafirma o poder da oração, com um lindo refrão que é uma Ave Maria. Muito pertinente, pois o Frei Manuel era um habitual rezador e continua a ser, deste mundo à eternidade.

Cantam-se os salmos de encerramento e fecham-se as cortinas do templo, abertas para sempre. Logo após dá-se início o segundo ato, o bailado no Parque, onde os Encantos descem para se confraternizar com os mortais, na dança circular sagrada, em comunhão na festa do Senhor.

É festa da criançada, se cantam os parabéns e se distribuem balas, pirulitos, bombons, pipoca, se corta o bolo e se serve uma sopa quente.

Os hinos pontos cantados no terreiro, nesta noite são mais suaves, geralmente valsas, que invocam os mistérios do céu, da terra e do mar.

A alegre noite se encerra e todos voltam para casa felizes, com a Bandeira da Paz e a Santa Cruz Bendita lhes acobertando e protegendo.

A Paz de Deus acompanhe a todos.

Para sempre, Amém.

Emenda de Fernando Melo garante reconstrução da escola Irineu Serra

Os recursos no valor total de 600 mil reais oriundos da emenda individual do deputado federal Fernando Melo (PT) para a reconstrução da escola de ensino fundamental Irineu Serra já estão empenhados. A escola é localizada no Alto Santo, localidade onde o negro maranhense Raimundo Irineu Serra fundou o Centro de Iluminação Cristã Luz Universal, da doutrina do Daime.

A escola atende cerca de 200 alunos, de 1ª a 5ª série, incluindo os do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) dos bairros Irineu Serra, Raimundo Melo, Vila Nova, Defesa Civil, Tancredo Neves, Jorge Lavocat e Montanhês.

A maioria dos jovens em idade escolar estuda fora do bairro Irineu Serra por inexistência de escola para o nível que estão cursando. Escolas localizadas nos bairros contíguos não têm condições de oferecer vagas, e muitos alunos são transferidos para áreas mais distantes. Por isso a Irineu Serra vai ser erguida em outro terreno maior, terá a estrutura física ampliada e aumentará sua clientela.

Como contrapartida, a Prefeitura de Rio Branco contribuiu com um terreno para reconstruir a escola, a qual passará a ter quadra poliesportiva, playgroud e centro de inclusão digital e que tem previsão para ser entregue no começo do próximo ano.

“Me alegra poder contribuir com o Centro de Iluminação Cristão Luz Universal, um lugar de importância histórica e cultural para a formação da doutrina do Daime, bem como para a formação do nosso Estado, e que evidencia o sincretismo amazônico em suas variadas vertentes”, afirmou Fernando Melo. (Assessoria Parlamentar)

Fonte Jornal página 20

Barquinho Santa Cruz. Arca da Esperança

Homenagem ao Mestre Conselheiro Antonio Geraldo da Silva pelos 10 anos de passagem para a vida espiritual.

 Certo dia

Um bondoso Velhinho

A mando da Virgem Maria

Entregou uma Barquinha

A um bom Amigo Irmão

Este Amigo Conselheiro

Singrou alegre e feliz

Junto com os seus companheiros

Rumo aos Santos Pés de Jesus

Hoje, que completam dez anos

Que ele fez a passagem

Deste mundo à eternidade

Ganha de presente da sua irmandade

Uma nova embarcação

Nesta linda embarcação

Sobre a proa, firme no leme

Vai o nosso Comandante

O Mestre Fundador Frei Daniel

Ao seu lado está um bom Amigo companheiro

Nosso Mestre Conselheiro

Junto ao Presidente da Missão

Esta linda irmandade é a laboriosa tripulação

Da embarcação

Os passageiros convidados somos nós

Desta Arca da Esperança, o Barquinho Santa Cruz

Que singra os mares sagrados

Levando todos felizes

Rumo aos Santos Pés de Jesus.

(Juarez Duarte Bomfim. Rio Branco – Acre, 28.07.2010) - Fonte: Blog do Juarez Bonfim

Pai nosso dos Mártires

Ciência anuncia 250 geoglifos descobertos no Acre

Escrito por Edmilson Ferreira
24-Jul-2009

Sobrevoo recente registrou vinte novas estruturas. Pesquisa segue com rastreamento por satélite e estudo de campo.

Os pesquisadores Alceu Ranzi e Denise Schaan anunciaram nesta sexta-feira, 24, a identificação de vinte novos geoglifos no Vale do Acre, elevando para 250 o número de estrutura catalogadas em Senador Guiomard, Rio Branco, Xapuri, Plácido de Castro, Acrelândia e Epitaciolândia. Algumas ocorrências foram registradas também em Sena Madureira, Bujari e Epitaciolândia. Acrelândia possui grande potencial de pesquisa e identificação.

Imagens dos novos geoglifos registrados pela equipe

 de pesquisadores (Foto: Diego Gurgel/Divulgação)

Leia mais em Agência de Notícias do Acre

As Zanjas Circundantes da Amazônia Boliviana e a paisagem cultural pré-histórica

Escrito por Marcos Vinícius Neves - mvneves27@gmail.com
20-Jul-2010

Por diversas vezes, aqui nesta coluna, ao tratar dos nossos sítios arqueológicos geométricos, mencionei as importantes pesquisas realizadas por Clark Erickson e outros pesquisadores na Bolívia. Recentemente, localizei outro artigo muito interessante que trata das “Zanjas Circundantes” (que aqui no Acre tem sido chamadas de geoglífos) como elementos da Paisagem Cultural da Amazônia Sul-Ocidental, linha de pesquisa que vem sendo desenvolvida por vários pesquisadores já há muitos anos.

Botija de Historias

Foto Marcos Vicenti

Leia mais na coluna Miolo de Pote Jornal Página 20

Hino Acreano

Vida longa, dona Peregrina

Fonte: Blog do Altino

Dona Peregrina Gomes Serra, dignitária do Centro de Iluminação Cristã Luz Universal, recebeu na noite de quarta-feira os cumprimentos do senador Tião Viana e do ex-governador Jorge Viana pelos 73 anos de vida. Ambos, além do governador Binho Marques e do prefeito Raimundo Angelim, voltam nesta quinta-feira à casa da esposa do mestre Irineu Serra (1892-1971), fundador da doutrina do daime, para mais comemoração (música, dança e almoço), que se estenderá até o começo da noite. Mais...

Capela Irineu Serra

Obra em homenagem ao negro maranhense Raimundo Irineu Serra (1892-1971), fundador da doutrina do daime no Acre.

Vejam mais imagens da obra no Blog do Altino

Ayahuasca - uso ritual religioso - Resolução CONAD nº 01 de 25.01.2010

Dispõe sobre a observância, pelos órgãos da Administração Pública, das decisões do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD sobre normas e procedimentos compatíveis com o uso religioso da Ayahuasca e dos princípios deontológicos, com base no relatório final do GMT/CONAD. Leia a resolução.

6 de Julho. Passagem para a vida espiritual do Mestre Raimundo Irineu Serra

Mestre Raimundo Irineu Serra (15/12/1892 — 06/07/1971). Fundador da Doutrina do Santo Daime. - Fonte: Blog de Juarez Bomfim

Mestre Raimundo Irineu Serra

(15/12/1892 — 06/07/1971)

Foto: www.mestreirineu.org

Testemunhas afirmam que foi às nove horas da manhã de 6 de julho de 1971 que o Mestre Raimundo Irineu Serra fez a sua passagem para o mundo espiritual. Assim, o seu hino de número 14 - recebido ainda nos anos 1930 - pode ser visto como um prenúncio sobre o dia e hora do abandono consciente do seu corpo aqui no mundo Terra, para em espírito ir governar o seu Império lá do Astral.

Nos últimos dias do mês de junho de 1971 ele já dava sinais do seu passamento.

Depoimento de dona Percília Matos da Silva, criada como filha adotiva do Mestre Irineu:

“Ele, com certeza estava sabendo de sua passagem e sabia que a maior parte não estava preparada. E não era por falta de ensino. Todos sabiam que, quando precisassem de algo, era só correr e perguntar ao Mestre. Todos achavam que nunca haveriam de ficar sem ele”.

Alquebrado pelo peso da idade e da morte física que se aproximava, Mestre Raimundo Irineu Serra dizia a todos que o procuravam:

“— Eu não sinto dor. Eu não sinto fome. Eu não sinto nada. O que eu sinto é não ter para quem entregar o meu trabalho. E saudades de vocês. Eu sinto uma saudade tão grande de vocês que é isto que está me abatendo”.

Fala Dona Percília:

“Ele foi se abatendo, se abatendo... Já não mais comia carne. Disse que o organismo dele não mais aceitava essas coisas. E a gente vendo ele se abater. Continue lendo...

O Servo de Deus, nosso patriarca

Comemoramos na noite de sábado, mais um aniversário do nosso querido e estimado irmão Padrinho Francisco, que completou bem vividos 96 anos.

Em clima festivo e repleto de emocionantes depoimentos, estiveram presentes além da irmandade do centro, dirigentes ayahuasqueiros, amigos e convidados.

Abaixo algumas imágens do evento

Perseguição às religiões afro

Estudos apontam perseguição a religiões afro. De histórica invisibilidade, a intolerância contra práticas religiosas de matriz afrobrasileira ganhará estudo detalhado no Rio.

Publicado no (brasildefato.com.br). Texto de Leandro Uchoas, do Rio de Janeiro (RJ)

No início de maio, uma missão decidiu investigar, no Rio de Janeiro, um dos mais velados e complexos problemas dos afrodescendentes no Brasil. A Relatoria do Direito Humano à Educação se incumbiu de decifrar casos de intolerância religiosa contra praticantes de candomblé, umbanda e outras religiões de matriz africana.

Ilustração: Google. (dentro) e na capa:original do texto

A proposta é parte da missão “Educação e Racismo no Brasil”, realizada em diversos estados ao longo deste ano. Com apoio da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) do Rio de Janeiro, a equipe também se propôs a investigar a situação da educação em área de remanescentes de quilombolas.

Segundo os estudiosos, a intolerância contra práticas religiosas afrobrasileiras enfrenta a indiferença social. O problema sofre de notória invisibilidade. Entretanto, por conta principalmente do preconceito por parte de adeptos de religiões neopentecostais (Igreja Universal, Internacional da Graça, entre outras), práticas religiosas chegam a ser quase proibidas em determinadas regiões. O aumento dos praticantes de cultos neopentecostais, e de seus poderes midiático e político, somado à ambiguidade das políticas educacionais seriam as principais causas da intolerância religiosa. Márcio Gualberto, do Coletivo de Entidades Negras do Rio de Janeiro, ironiza o preconceito. “As religiões de matrizes africanas não têm como cultuar o diabo, até porque esta figura não existe em nosso panteão”, diz.

Leia a matéria completa em: Portal Mhário Lincoln do Brasil

Licenciamento ambiental da Ayashuasca

Fonte: Agência de Notícias do Acre
Escrito por Luiz Mesquita, Sismat Assessoria
24-Jun-2010

Proposta de norma que regulamenta o uso da matéria-prima do Daime foi encaminhada pelo IMAC ao Conselho Florestal Estadual.

Há vários meses um grupo formado por representantes das entidades religiosas daimistas, consultores da Procuradoria Geral do Estado e Instituto de Meio Ambiente do Acre, entre outros, vêm conversando para ajustar a proposta de resolução que regulamentará o manejo do cipó Mariri ou Jagube (Banisteriopsis caapi) e das folhas de Chacrona ou Rainha (Psychotria virisis).

A proposta desenhada pelo grupo será analisada e votada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia para entrar em vigor. A regularização ambiental desta parte significativa do ritual religioso do Santo Daime vai garantir a sustentabilidade da atividade praticada no estado do Acre. O chá é feito a partir de plantas e cipós extraídos da floresta amazônica, e como toda atividade que tenha impacto na natureza, deve seguir normas que assegurem o uso consciente e a conservação das espécies.

A regulamentação vai abrigar todas as entidades e filiais que necessitem manejar o cipó e as folhas para uso estritamente religioso, sem comercialização. As entidades serão cadastradas no IMAC e deverão atender às seguintes condicionantes: ter sede e atuação comprovada no Estado do Acre; buscar manter plantio de reposição de cipó Banisteriopsis spp. e folha Psychotria viridis no Estado do Acre compatível com o seu consumo médio anual; informar o local do beneficiamento do cipó Banisteriopsis spp. e da folha Psychotria viridis; informar o número de sócios e beneficiários da entidade e o consumo médio anual.

De acordo com a presidente do IMAC, Cleísa Cartaxo, o Instituto realizará vistorias para verificação do cumprimento dos limites e regras estabelecidas pela resolução, e se há ocorrência de dano ambiental. "Todo processo de licenciamento da Ayahuasca estará informatizado através do SEIAM até o final de 2010. E para os casos em que o material precisa ser transportado de ou para fora do estado IMAC e IBAMA ainda estabelecerão os procedimentos específicos", finalizou Cleísa Cartaxo.

A resolução ainda indica que no ato de extração ou coleta do cipó Banisteriopsis spp. e da folha Psychotria viridis nativos, as entidades deverão cercar-se de cautelas. Atitudes necessárias para não causar danos ambientais que ponham em risco o habitat natural do cipó e da folha, bem como deverão zelar pela conservação das espécies, observando as seguintes regras mínimas de extração e coleta:

a) O cipó (Banisteriopsis caapi) deverá ser colhido escalando a árvore hospedeira sem destruí-la, cortando, sem causar danos a parte vegetativa da árvore; b) O corte do cipó (Banisteriopsis caapi) deverá ser feito sempre em diagonal a uma altura de no mínimo trinta centímetros do solo, afim de que fique garantida a regeneração natural da planta. Deverá ser obedecido o intervalo mínimo de cinco anos para extrair novamente o mesmo individuo da espécie; c) A Folha (Psychotria viridis) deverá ser colhida uma a uma, sem destruição dos galhos, mantendo os brotos para permitir a regeneração natural da espécie.